quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Da série Heróis que não gostaríamos de ser: Homem Copy - Cola

Quando o viram no horizonte pela primeira vez não puderam acreditar. Ele era um, dois, três, mil, muitos, mais que isso, logo todos. Ninguém contava com essa artimanha do destino. Ele se multiplicava como pop-ups em site pornô. Primeiro soterrou os vilões, depois os grandes bandidos, os corruptos, os trapaceitos, os agiotas, acabou com os trombadinhas e enfim começou a eliminar os de coração e pensamentos impuros. Em pouco tempo o mundo era... ou melhor já era. Não mais pessoas. Nenhuma variável. Apenas ele. Muitos dele. Sempre única e exclusivamente ele. Em todas as funções um como ele. Inexoravelmente ele. E continuava a copiar-se. Como um miserável pop-up. Nunca mais ouviu-se algo sobre esse mundo. E ele (s) quer (em) viajar.

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